Mais uma safra memorável para a região de Champagne, reforçando a tendência vista em 2021. O ano passado marcou uma forte recuperação tanto na produção como nas vendas, com o total de embarques atingindo 322 milhões de garrafas, um aumento de 32% em relação a 2020. E o otimismo continua este ano, com a safra 2022 marcando mais um ponto alto na história desta tradicional região francesa.
O que parecia ser inicialmente uma safra complicada se mostrou de alta qualidade, até por conta de chuvas durante o verão. Apesar da forte seca durante boa parte do primeiro semestre, as condições para o amadurecimento das uvas foram próximas do ideal. O Comité Champagne definiu esta safra como “solar” na Champanhe, produzindo volume substancial e uvas perfeitamente saudáveis.
Satisfação dos produtores
A safra começou em 20 de agosto e foi concluída na terceira semana de setembro. Os viticultores e as maisons de Champanhe ficaram plenamente satisfeitos com as condições da safra. Os mostos prometem excelente qualidade, com álcool potencial em média superior a 10%, além de acidez bem equilibrada. A quantidade foi variável de setor para setor, mas tem se mostrado suficiente para atender à meta de rendimento de 12.000 kg por hectare prevista para a safra 2022
O presidente da associação dos viticultores, Maxime Toubart, destacou tanto a qualidade quanto volume da safra. “Graças a uma colheita abundante e de alta qualidade e com a permissão excepcional do INAO (órgão regulador para designações de origem), os viticultores foram capazes de reconstruir reservas que foram substancialmente esgotadas até o ano de 2021”.
Fontes: CIVC
Imagem: Tristan Gassert via Unsplash
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