Vinhos Verdes têm selo de garantia numerado

Os Vinhos Verdes têm selo de garantia numerado e concedido para autenticidade pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Identificadas e Certificadas, cada garrafa de Vinho Verde é única. Como descrito acima, a CRVV (Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes) certifica com o seu selo de garantia numerado a autenticidade, origem e qualidade dos vinhos rotulados.

Também conhecida pela sigla CVRVV, é uma associação que tem como objetivo, representar os interesses da produção e comércio do vinho verde e a defesa do patrimônio regional e nacional que constitui a sua denominação de origem. A Região Demarcada dos Vinhos Verdes fica no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos.

Perguntas e respostas

1 – Vinho Verde é uma região no noroeste de Portugal.

2 – O vinho não tem cor verde, e nem é colhida a uva verde, antes da maturação, apenas fala-se verde aludindo-se ao frescor do vinho.

3 – A região produz mais vinhos brancos, mas há também os tintos, os rosados e os espumantes.

4 – Em geral, os vinhos são de corte, ou lote, como chamam os portugueses, mas há muitos varietais ou monocastas.

5- Os Vinhos Verdes são muito gastronômicos, refrescantes e são próprios para os dias mais quentes.

Denominações de Origem

Os Vinhos Verdes podem ser produzidos dentro da D.O Vinho Verde, VQPRDA – Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Demarcada (brancos, tintos, e rosados), denominados Vinho Verde D.O.C.; VEQPRD – Vinhos Espumantes de Qualidade Produzidos em Região Demarcada (brancos, tintos e rosados), denominados Vinho Verde Espumante D.O.C., além de aguardentes de vinho e bagaceiras, denominados de Vinho da Região dos Vinhos Verdes D.O.C., além de vinagres de vinhos, que cabem nesta D.O.C.

Uvas e características

As uvas são muitas, mas há dois níveis: as recomendadas, que devem integrar ao menos 75% do vinho, e as autorizadas.  As recomendadas brancas são Alvarinho, Arinto, Avesso, Loureiro, Azal e Trajadura. Os Vinhos Verdes envelhecidos exibem uma cor dourada, com aromas de fruta mais madura, como marmelo, flor de laranjeira e mel. Na boca, há mais complexidade e estrutura, um vinho mais redondo, gordo e persistente.

As recomendadas tintas são Alvarelhão, Espadeiro e Vinhão, enquanto as autorizadas são Alicante Bouchet, Baga e Verdelho Tinto. Para os vinhos sem designação de sub-região ou casta, a graduação alcoólica deve se situar entre 8 e 11,5 %. Já para aqueles com indicação, pode haver mais álcool. Os Vinhos Verdes tintos apresentam cor vermelha intensa, viva, aroma vinoso, com destaque para frutas silvestres. Na boca são frescos e intensos, muito gastronômicos. Dependendo da uva usada, podem ser mais abertos na cor e delicados no nariz e na boca.

Pra quem quiser saber mais sobre esta emblemática região, procure o site.
http://www.vinhoverde.pt/

Até o próximo brinde!

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Fotos: Álvaro Cézar Galvão, arquivo pessoal

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